sexta-feira, 16 de julho de 2010

Paz


Paz. Essa palavra tão curta, mas que tras um significado gigantesco por tras. É um sentimento quase inesplicável. Uma sensação de felicidade misturada com alívio e com tranquilidade. Esse sentimento maravilhoso que me faltava e que agora eu carrego comigo. Pode ser que não dure por muito tempo, assim como todo sentimento que faz parte desse turbilhão e emoções que é o ser humano, inconstante, impaciente, mutável. Mas não importa. O importante é o agora. E o agora vem cheio dessa coisa que não sabemos explicar mas que se chama PAZ. A calma que me envolve, a resolução dos meus problemas mais cruéis. A felicidade por me sentir eu de novo, sem me preocupar com aquilo que não interessa, sem me preocupar com o outro, com o que não vale a pena. A preocupação comigo mesma, com o meu eu, com o meu bem estar, com as minhas sensações. A coragem pra enfrentar meus problemas e meus pesadelos mais profundos. Isso tudo me trouxe a paz.
Como me disse uma pessoa tão importante pra mim, temos três possibilidades de decisões diante de uma cituação de risco ou de perigo: 1) Recuamos e caimos em um "abismo", 2) Vamos à "luta" e enfrentamos tudo com todas as nossas garras ou 3)Esperamos. Simplesmente esperamos e vemos onde aquela onda de insegurança nos levará. Esperar. Uma palavra que talves traga ajuda, nos faça pensar, mas que também destrói. Uma palavra que nos mata por dentro com a mesma intensidade que uma apunhalada literal.
Decido-me na maioria esperar, o que remete sofrer. Mas esperar é a única coisa que me resta, ao não saber mais o que fazer. E decido agora seguir, enfrentar, lutar. Sim, lutar pelos meus ideais, pelas minhas vontades, pelos meus desejos. Lutar para conseguir fazer alguma coisa por mim e para mim. Me fazer feliz. Me fazer ter paz. Para lutar, é necessário ter coragem, e é disso que eu tenho me enchido todos os dias. Para ter felicidade. Para ter PAZ.

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