quinta-feira, 22 de julho de 2010

Noite de uma quinta-feira qualquer


Eu não sabia que era tão bom se reunir com as irmãs em uma noite qualquer só pra conversar besteiras e dar risadas até não aguentar mais. Minhas irmãs, minhas melhores amigas. Aquelas com as quais eu sei que eu posso contar infinitamente em cada momento da minha vida. Aquelas com as quais eu tenho o prazer de dividir meus mais profundos momentos. Aquelas com as quais eu sei que eu vou viver eternamente, independente de lugar, independente de rumo.
Lugar, rumo. O fato é que agora, mais do que nunca, cada uma está tomando para si um rumo diferente da vida. Cada uma está escolhendo para si uma coisa nova, uma coisa diferente. O fato é que logo logo estaremos cada qual com a sua vida, cada qual com as suas diferenças.
Diferente do que éramos antigamente, diferente do que somos hoje, o que sobrou do antigo. Então vem a saudade. A saudade de um tempo que não volta mais, mas que também não nos traz arrependimentos. Um tempo bom, um tempo feliz, mas também de batalhas árduas e de sofrimentos, que só elas podem entender. E elas sabem do que eu estou falando.
Cada uma de nós vai fazer uma coisa da vida agora, mudando aquela idéia infantil de que faríamos tudo junto, de que não iríamos nos separar jamais. O sonho de criança de que se um dia, quando estivéssemos casadas, teríamos casas uma do lado da outra. Para que pudéssemos estar sempre juntas. Hoje sabemos que isso é só um sonho, e que possivelmente será difícil de ser realizado. Mas sabemos que o que o espaço físico não une, o coração une. Sim, nós estaremos todas juntas. Independente de qualquer coisa que venha a nos acontecer.
Mas voltando ao tema do post, uma quinta-feira qualquer que me fez lembrar de como é bom cultivar a amizade pré-estabelecida pela maternidade. De como é bom compartilhar momentos com essas duas pessoas maravilhosas que Deus colocou na minha vida como irmãs. Como é bom saber que eu sou tão amada por elas e que eu as amo tanto. Tantas risadas, tantas fofocas, tanta futura saudade. Saudade antecipada é o que sinto, por uma "separação" que possivelmente irá acontecer daqui a alguns anos, o que é bastante tempo, mas que é relativamente quase nada uma vez que eu penso que já se foram 18 anos de convivência, mas que se passaram como se fossem 18 dias.
Ah, como é bom viver com essas pessoas, como é bom rir com essas pessoas, como é bom saber que eu as tenho na minha vida, como é bom saber que existe tanto amor, amor tamanho que nem precisa ser divulgado e dito todos os dias, mas que é sempre bom ser lembrado. Por isso eu digo e repito mais uma vez, eu as amo!

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